Uma ouvinte apresenta uma pergunta excelente: o que significam, no Credo, as expressões “comunhão dos Santos” e “remissão dos pecados”?
Segundo o Catecismo da Igreja
Católica, a “comunhão dos santos” é a própria Igreja, a assembléia de todos os
que são chamados à santidade. Essa expressão tem dois significados que se
completam, pois estão intimamente ligados: “comunhão nas coisas santas” e “comunhão entre
as pessoas santas”. Esse ponto da nossa fé, encontra base bíblica no
mistério do Corpo de Cristo, explicado várias vezes por Paulo em suas cartas. A
Igreja nos ensina que uma vez que todos os crentes formam um só corpo, o bem de
um é comunicado aos outros. Por ser a Cabeça desse Corpo, o bem de Cristo é
comunicado a todos os membros. A comunhão dos santos é que nos permite
compreender o sacrifício salvador de Cristo em favor de toda a humanidade, a
celebração de missas em favor dos fiéis defuntos e o pedido de intercessão dos
santos que nos antecederam no céu e até mesmo as aparições de Nossa Senhora. A
comunhão dos santos reconhece a comunhão entre a Igreja terrestre e a Igreja
celeste. Assim, por formarmos um único corpo, toda a humanidade redimida está
em comunhão e o que atinge um atinge todos.
Quanto à “remissão dos pecados” é o
mesmo que “perdão dos pecados”. Segundo nos ensina o Catecismo da Igreja
Católica, foi dando o Espírito Santo a seus apóstolos que Cristo ressuscitado
lhes conferiu seu próprio poder divino de perdoar pecados: “recebei o Espírito
Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, estes lhes serão perdoados;
aqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (Jo 20, 22-23). Portanto, este ponto da nossa fé trata da nossa crença no Sacramento da Confissão, dado à
Igreja pelo próprio Cristo.
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