Uma ouvinte gostaria de saber se é de Deus acender a luz para o Anjo da Guarda.

A intenção com a qual fazemos as coisas vão dizer se aquilo é, conforme as palavras da ouvinte, “de Deus” ou não. Entre tantos sentidos, a luz – geralmente apresentada através da chama da vela – é sinal da presença de Deus em nosso meio. Cristo é-nos apresentado como a Luz que veio ao mundo para iluminar as nossas trevas e nos guiar seguramente rumo ao céu. Ao longo de toda a história da Igreja, a luz sempre significou a presença de Deus entre nós – é um sinal visível da presença do invisível no mundo. A luz indica, em nossas Igrejas, o local onde Jesus Eucarístico está presente; a luz está presente em nossos altares durante a celebração eucarística; acendemos velas para os nossos falecidos, querendo significar a luz que os guia para a vida eterna; e muitas outras situações. Se se acende uma vela ou uma luz para o nosso Anjo da Guarda, aquele protetor que foi dado por Deus a nós, como sinal da presença dele e de Deus na nossa vida e na nossa casa e isso faz com que nos tornemos uma pessoa melhor e pratiquemos mais a vontade do Senhor, é claro que, nesse caso, acender a luz para o Anjo da Guarda é, segundo a expressão da ouvinte, “de Deus”.